... e cearei com ele!

Sugestões aos Leitores para bem Proclamar a PalavraLeitores:
1ª leitura: Este anúncio épico requer um tom elevado. Não pode ser lido como um noticiário da TV. É um poema. Além disso supõe um domínio da respiração. Respire apenas em: Senhor, Sião, Jerusalém, jumenta, Efraim Jerusalém, guerra, nações, mar, terra. O ideal seria, em alguns casos, não respirar mas prolongar o som. Por exemplo: "Destruirá os carros de combate de Efraim e os cavalos de guerra de Jerusalém".
2ª leitura: As frases longas são a maior dificuldade. Não devem aparecer muito partidas para que não se perca o sentido. Assim nesta frase, por exemplo: "Ele, que ressuscitou Cristo Jesus de entre os mortos, / também dará vida aos vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que habita em vós" - faça apenas um breve cesura e um prolongamento em "mortais".
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A liturgia deste domingo ensina-nos onde encontrar Deus. Garante-nos que Deus não se revela na arrogância, no orgulho, na prepotência, mas sim na simplicidade, na humildade, na pobreza, na pequenez.
A primeira leituraLeitura da Profecia de Zacarias
Zac 9, 9-10 apresenta-nos um enviado de Deus que vem ao encontro dos homens na pobreza, na humildade, na simplicidade; e é dessa forma que elimina os instrumentos de guerra e de morte e instaura a paz definitiva.
No EvangelhoEvangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Mt 11, 25-30 Jesus louva o Pai porque a proposta de salvação que Deus faz aos homens (e que foi rejeitada pelos “sábios e inteligentes”) encontrou acolhimento no coração dos “pequeninos”. Os “grandes”, instalados no seu orgulho e auto-suficiência, não têm tempo nem disponibilidade para os desafios de Deus; mas os “pequenos”, na sua pobreza e simplicidade, estão sempre disponíveis para acolher a novidade libertadora de Deus.
Na segunda leituraLeitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Rom 8, 9.11-13, Paulo convida os crentes – comprometidos com Jesus desde o dia do baptismo – a viverem “segundo o Espírito” e não “segundo a carne”. A vida “segundo a carne” é a vida daqueles que se instalam no egoísmo, orgulho e autosuficiência; a vida “segundo o Espírito” é a vida daqueles que aceitam acolher as propostas de Deus. (in Dehonianos)
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Sugestões aos Leitores para bem Proclamar a PalavraLeitores:
A 1ª leitura não apresenta dificuldades especiais. Evite-se o "choradinho" monocórdico pseudo-piedoso. A narração, dado o seu conteúdo maravilhoso, pede um tom vivo e entusiástico. Outro tanto se diga da 2ª leitura que nos apresenta o testemunho de Paulo feito na primeira pessoa, e em que o relato desemboca na oração (primeiro de súplica e, por fim, de glorificação).
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Este ano, o 13º Domingo Comum coincide com a Solenidade dos apóstolos S. Pedro e S. Paulo. A liturgia convida-nos a reflectir sobre estas duas figuras e a considerar o seu exemplo de fidelidade a Jesus Cristo e de testemunho do projecto libertador de Deus.
O EvangelhoEvangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Mt 16, 13-19 convida os discípulos a aderirem a Jesus e a acolherem-no como “o Messias, Filho de Deus”. Dessa adesão, nasce a Igreja – a comunidade dos discípulos de Jesus, convocada e organizada à volta de Pedro. A missão da Igreja é dar testemunho da proposta de salvação que Jesus veio trazer. À Igreja e a Pedro é confiado o poder das chaves – isto é, de interpretar as palavras de Jesus, de adaptar os ensinamentos de Jesus aos desafios do mundo e de acolher na comunidade todos aqueles que aderem à proposta de salvação que Jesus oferece.
A primeira leituraLeitura dos Actos dos Apóstolos
Actos 12, 1-11 mostra como Deus cauciona o testemunho dos discípulos e como cuida deles quando o mundo os rejeita. Na acção de Deus em favor de Pedro – o apóstolo que é protagonista, na história que este texto dos Actos hoje nos apresenta – Lucas mostra a solicitude de Deus pela sua Igreja e pelos discípulos que testemunham no mundo a Boa Nova da salvação.
A segunda leituraLeitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo a Timóteo
2 Tim 4, 6-8.17-18 apresenta-se como o “testamento” de Paulo. Numa espécie de “balanço final” da vida do apóstolo, o autor deste texto recorda a resposta generosa de Paulo ao chamamento que Jesus lhe fez e o seu compromisso total com o Evangelho. É um texto comovente e questionante, que convida os crentes de todas as épocas e lugares a percorrer o caminho cristão com entusiasmo, com entrega, com ânimo – a exemplo de Paulo. (in Dehonianos)
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Sugestões aos Leitores para bem Proclamar a PalavraLeitores:
1ª leitura: O texto é expressivamente rico, cheio de cambiantes e de colorido rítmico, fonético e sintáctico. Uma leitura monocórdica descaracteriza o texto. O tom de oração que perpassa o texto e explode no fim, requer uma expressão poética que absorva as invectivas da multidão, a conspiração dos amigos e a confiança no Senhor. Proclamar o texto, torná-lo vivo, não é tarefa fácil (não é juntar sílabas ou palavras como por vezes pensam alguns). Tenha o leitor a humildade bastante de se sujeitar à apreciação dos outros (equipa de leitores), antes de o proclamar na liturgia. Atenção a algumas palavras: invectivas, denunciai-o, denunciá-lo, vingaremos, perseguidores, ignomínia, perscrutais, perversos.
2ª leitura: O leitor encontra a chave da leitura na última frase. Abundam as frases longas. Para esta leitura convém escolher alguém que domine a técnica respiratória. A última frase deve ser lida de modo a que não se quebre a sua unidade. A expressão de valor é "a graça de Deus" que constitui o pico da frase. Uma sugestão para ler a frase anterior: "Entretanto, / a morte reinou desde Adão até Moisés, // mesmo para aqueles que não tinham pecado por uma transgressão à semelhança de Adão, / que é figura d' Aquele que havia de vir. ///". Trabalhe algumas palavras: transgressão, semelhança, pereceram (e não "pareceram"), abundância.  http://www.sdplviseu.web.pt/LITURGIAEVIDA/2007-2008.html

As leituras deste domingo põem em relevo a dificuldade em viver como discípulo, dando testemunho do projecto de Deus no mundo. Sugerem que a perseguição está sempre no horizonte do discípulo… Mas garantem também que a solicitude e o amor de Deus não abandonam o discípulo que dá testemunho da salvação.

A primeira leituraLeitura do Livro do profeta Jeremias
Jer 20, 10-13 apresenta-nos o exemplo de um profeta do Antigo Testamento – Jeremias. É o paradigma do profeta sofredor, que experimenta a perseguição, a solidão, o abandono por causa da Palavra; no entanto, não deixa de confiar em Deus e de anunciar – com coerência e fidelidade – as propostas de Deus para os homens.

No EvangelhoEvangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Mt 10, 26-33, é o próprio Jesus que, ao enviar os discípulos, os avisa para a inevitabilidade das perseguições e das incompreensões; mas acrescenta: “não temais”. Jesus garante aos seus a presença contínua, a solicitude e o amor de Deus, ao longo de toda a sua caminhada pelo mundo.

Na segunda leituraLeitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Rom 5, 12-15, Paulo demonstra aos cristãos de Roma como a fidelidade aos projectos de Deus gera vida e como uma vida organizada numa dinâmica de egoísmo e de auto-suficiência gera morte. (in Dehonianos)
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Sugestões aos Leitores para bem Proclamar a PalavraLeitores:
1ª leitura: A leitura começa com uma introdução narrativa e cénica e culmina numa proclamação épica. Aliás o tom épico domina toda a leitura. Sem exagero dramaticista, faça ouvir duas vozes (não é fácil fazê-lo com equilíbrio mas ouse). Atenção a algumas palavras: Êxodo (não: exôdo), Israel (Is-ra-el), Refidim, acamparam, Jacob (não: Jacobe), Egipto (não: Egi-pto), trouxe (trousse), guardardes, propriedade.
2ª leitura: O leitor pode encontrar o eixo da leitura na frase: "Se, na verdade pela sua vida". Percebeu esta frase? Se sim, percebeu o texto. É necessário um bom exercício de controle da respiração para não partir demasiado as frases e dar-lhes a expressão adequada. Treine sem respirar: "Se na verdade quando éramos inimigos fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho" (não vale correr, nem estropiar vogais, consoantes ou sílabas, ou falsas tomadas de ar inspire bem [usando o diafragma] antes de iniciar a frase). Cuidado com algumas palavras: éramos, ímpios, justificados, reconciliados, reconciliação.
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Neste domingo, a Palavra que vamos reflectir recorda-nos a presença constante de Deus no mundo e a vontade que Ele tem de oferecer aos homens, a cada passo, a sua vida e a sua salvação. No entanto, a intervenção de Deus na história humana concretiza-se através daqueles que Ele chama e envia, para serem sinais vivos do seu amor e testemunhas da sua bondade.
A primeira leituraLeitura do Livro do Êxodo
Ex 19, 2-6a apresenta-nos o Deus da “aliança”, que elege um Povo para com ele estabelecer laços de comunhão e de familiaridade; a esse Povo, Jahwéh confia uma missão sacerdotal: Israel deve ser o Povo reservado para o serviço de Jahwéh, isto é, para ser um sinal de Deus no meio das outras nações.
O EvangelhoEvangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Mt 9, 36 __ 10, 8 traz-nos o “discurso da missão”. Nele, Mateus apresenta uma catequese sobre a escolha, o chamamento e o envio de “doze” discípulos (que representam a totalidade do Povo de Deus) a anunciar o “Reino”. Esses “doze” serão os continuadores da missão de Jesus e deverão levar a proposta de salvação e de libertação que Deus fez aos homens em Jesus, a toda a terra.
A segunda leituraLeitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Rom 5, 6-11 sugere que a comunidade dos discípulos é fundamentalmente uma comunidade de pessoas a quem Deus ama. A sua missão no mundo é dar testemunho do amor de Deus pelos homens – um amor eterno, inquebrável, gratuito e absolutamente único. (in Dehonianos)
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Sugestões aos Leitores para bem Proclamar a PalavraLeitores:
1ª leitura: É notório o tom poético do texto. A primeira frase funciona como título e a última como conclusão. O corpo do texto pode dividir-se em duas partes: " A sua vinda face da terra"; "Que farei como a luz". (Escreva o texto, fazendo parágrafos nestas partes e obterá uma disposição interessante do texto). As interrogações (com um paralelismo estrutural) deverão atingir o clímax em "por ti". A articulação (consoantes, vogais, sílabas) deve ser especialmente cuidada. O u depois do g, ora lê-se, ora não: aguaceiro (gua = 1 sílaba), castiguei (não se lê o u).
2ª leitura: As frases longas são sempre uma dificuldade para qualquer leitor, mas sobretudo para um leitor não preparado. Mas a maior dificuldade vem da compreensão do texto e da sua correcta divisão. Poderíamos dividir o texto em duas partes (a unidade é evidente e a divisão que propomos pretende salvá-la): "Contra toda a esperança Sara"; "Perante a promessa justificação". A primeira parte tem dois pólos (Contra toda a esperança Sem vacilar na fé), acusando um certo paralelismo. A segunda parte centra-se em "isto foi-lhe atribuído". A frase exprime-se de modo semelhante à palavra, com elementos tónicos e átonos: uma leitura debitada sempre no mesmo ritmo monótono e no mesmo tom monocórdico torna-se irrelevante, perde a capacidade de se fazer ouvir e acaba por ser incompreensível. Em leituras assim a Palavra não vive, não se pressente qualquer presença divina (nem sequer humana!) e, portanto, a comunhão não acontece. Descubra, em cada frase, o seu núcleo: "Perante a promessa de Deus, não se deixou abalar pela desconfiança, antes se fortaleceu na fé"; "Não é por causa dele que está escrito "isto foi-lhe atribuído", mas também por causa de nós".
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A Palavra de Deus deste 10º Domingo do Tempo Comum repete, com alguma insistência, que Deus prefere a misericórdia ao sacrifício. A expressão deve ser entendida no sentido de que, para Deus, o essencial não são os actos externos de culto ou as declarações de boas intenções, mas sim uma atitude de adesão verdadeira e coerente ao seu chamamento, à sua proposta de salvação. É esse o tema da liturgia deste dia.

Na primeira leituraLeitura do Livro do profeta Oseias
Os 6, 3-6, o profeta Oseias põe em causa a sinceridade de uma comunidade que procura controlar e manipular Deus, mas não está verdadeiramente interessada em aderir, com um coração sincero e verdadeiro, à aliança. Os actos externos de culto – ainda que faustosos e magnificentes – não significam nada, se não houver amor (quer o amor a Deus, quer o amor ao próximo – que é a outra face do amor a Deus).

Na segunda leituraLeitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Rom 4, 18-25, Paulo apresenta aos cristãos (quer aos que vêm do judaísmo e estão preocupados com o estrito cumprimento da Lei de Moisés, quer aos que vêm do paganismo) a única coisa essencial: a fé. A figura de Abraão é exemplar: aquilo que o tornou um modelo para todos, não foram as obras que fez, mas a sua adesão total, incondicional, plena, a Deus e aos seus projectos.

O EvangelhoEvangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Mt 9, 9-13 apresenta-nos uma catequese sobre a resposta que devemos dar ao Deus que chama todos os homens, sem excepção. O exemplo de Mateus sugere que o decisivo, do ponto de vista de Deus, é a resposta pronta ao seu convite para integrar a comunidade do “Reino”. (in Dehonianos)
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