« Home | XXIII DOMINGO TC » | XXII DOMINGO TC » | XXI DOMINGO TC » | XX DOMINGO DO T.C. » | XIX DOMINGO DO T.C. » | XVIII DOMINGO TC » | XVII DOMINGO TC » | XVI DOMINGO TC » | XV DOMINGO DO TC » | XIV DOMINGO DO T.C. »

XXIV DOMINGO TC

11 Setembro 2011


Sugestões aos Leitores para bem Proclamar a PalavraLeitores:
1ª leitura: - Este texto está construído sobre uma estrutura de ritmo binário: cada sentença é completada por uma repetição (que reforça o sentido), por uma enunciação expressa de forma positiva e negativa, por uma ampliação. Segue o típico procedimento poético bíblico: o paralelismo. O leitor deverá fazer sentir o ritmo binário do texto. O texto requer uma articulação perfeita: rancor, detestáveis, sofrerá, vingança, minuciosa, semelhante, corrupção, mandamentos, Altíssimo. E as interrogações? Onde está a interrogação? - eis o que o leitor deve perguntar-se. Na 1ª e 2ª, há uma tensão em toda a frase, mas o clímax está em pede. Na 3ª, em quem. Imagine o leitor que se trata de uma só interrogação em três partes.
2ª leitura: - Trata-se de um texto fácil desde que o leitor pronuncie bem as seguintes palavras: vive, vivos, vivemos, vivamos, ressuscitou; morre, mortos, morremos, morramos, morreu. Respeite o ritmo binário das frases.
http://www.sdplviseu.web.pt/LITURGIAEVIDA/2010-2011.html

A Palavra de Deus que a liturgia do 24º Domingo do Tempo Comum nos propõe fala do perdão. Apresenta-nos um Deus que ama sem cálculos, sem limites e sem medida; e convida-nos a assumir uma atitude semelhante para com os irmãos que, dia a dia, caminham ao nosso lado.
O EvangelhoEvangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Mt 18, 21-35
fala-nos de um Deus cheio de bondade e de misericórdia que derrama sobre os seus filhos – de forma total, ilimitada e absoluta – o seu perdão. Os crentes são convidados a descobrir a lógica de Deus e a deixarem que a mesma lógica de perdão e de misericórdia sem limites e sem medida marque a sua relação com os irmãos.
A primeira leituraLeitura do Livro de Ben-Sirá
Sir 27, 33 __ 28, 9
deixa claro que a ira e o rancor são sentimentos maus, que não convêm à felicidade e à realização do homem. Mostra como é ilógico esperar o perdão de Deus e recusar-se a perdoar ao irmão; e avisa que a nossa vida nesta terra não pode ser estragada com sentimentos, que só geram infelicidade e sofrimento.
Na segunda leituraLeitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Rom 14, 7-9
Paulo sugere aos cristãos de Roma que a comunidade cristã tem de ser o lugar do amor, do respeito pelo outro, da aceitação das diferenças, do perdão. Ninguém deve desprezar, julgar ou condenar os irmãos que têm perspectivas diferentes. Os seguidores de Jesus devem ter presente que há algo de fundamental que os une a todos: Jesus Cristo, o Senhor. Tudo o resto não tem grande importância. (in Dehonianos)
Imagem acima de: sdpl de viseu


LEITURA I Sir 27, 33 __ 28, 9
«Perdoa a ofensa do teu próximo
e quando pedires, as tuas faltas serão perdoadas»


Leitura do Livro de Ben-Sirá
O rancor e a ira são coisas detestáveis,
e o pecador é mestre nelas.
Quem se vinga sofrerá a vingança do Senhor,
que pedirá minuciosa conta de seus pecados.
Perdoa a ofensa do teu próximo
e, quando o pedires, as tuas ofensas serão perdoadas.
Um homem guarda rancor contra outro
e pede a Deus que o cure?
Não tem compaixão do seu semelhante
e pede perdão para os seus próprios pecados?
Se ele, que é um ser de carne, guarda rancor,
quem lhe alcançará o perdão das suas faltas?
Lembra-te do teu fim e deixa de ter ódio;
pensa na corrupção e na morte,
e guarda os mandamentos.
Recorda os mandamentos
e não tenhas rancor ao próximo;
pensa na aliança do Altíssimo
e não repares nas ofensas que te fazem.
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 102, 1-2.3-4.9-10.11-12
Refrão: O Senhor é clemente e compassivo,
paciente e cheio de bondade.

Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e todo o meu ser bendiga o seu nome santo.
Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e não esqueças nenhum dos seus benefícios.

Ele perdoa todos os teus pecados
e cura as tuas enfermidades.
Salva da morte a tua vida
e coroa-te de graça e misericórdia.

Não está sempre a repreender
nem guarda ressentimento.
Não nos tratou segundo os nossos pecados
nem nos castigou segundo as nossas culpas.

Como a distância da terra aos céus,
assim é grande a sua misericórdia para os que O temem.
Como o Oriente dista do Ocidente,
assim Ele afasta de nós os nossos pecados.


LEITURA II Rom 14, 7-9
«Quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor»

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Irmãos:
Nenhum de nós vive para si mesmo
e nenhum de nós morre para si mesmo.
Se vivemos, vivemos para o Senhor,
e se morremos, morremos para o Senhor.
Portanto, quer vivamos quer morramos,
pertencemos ao Senhor.
Na verdade, Cristo morreu e ressuscitou
para ser o Senhor dos vivos e dos mortos.
Palavra do Senhor.


ALELUIA
Refrão: Aleluia. Repete-se
Dou-vos um mandamento novo, diz o Senhor:
amai-vos uns aos outros como Eu vos amei. Refrão


EVANGELHO Mt 18, 21-35
«Não te digo que perdoes até sete vezes,
mas até setenta vezes sete»


@ Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo,
Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou-Lhe:
«Se meu irmão me ofender,
quantas vezes deverei perdoar-lhe?
Até sete vezes?»
Jesus respondeu:
«Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
Na verdade, o reino de Deus pode comparar-se a um rei
que quis ajustar contas com os seus servos.
Logo de começo,
apresentaram-lhe um homem que devia dez mil talentos.
Não tendo com que pagar,
o senhor mandou que fosse vendido,
com a mulher, os filhos e tudo quanto possuía,
para assim pagar a dívida.
Então o servo prostrou-se a seus pés, dizendo:
‘Senhor, concede-me um prazo e tudo te pagarei’.
Cheio de compaixão, o senhor daquele servo
deu-lhe a liberdade e perdoou-lhe a dívida.
Ao sair, o servo encontrou um dos seus companheiros
que lhe devia cem denários.
Segurando-o, começou a apertar-lhe o pescoço, dizendo:
‘Paga o que me deves’.
Então o companheiro caiu a seus pés e suplicou-lhe, dizendo:
‘Concede-me um prazo e pagar-te-ei’.
Ele, porém, não consentiu e mandou-o prender,
até que pagasse tudo quanto devia.
Testemunhas desta cena,
os seus companheiros ficaram muito tristes
e foram contar ao senhor tudo o que havia sucedido.
Então, o senhor mandou-o chamar e disse:
‘Servo mau, perdoei-te, porque me pediste.
Não devias, também tu, compadecer-te do teu companheiro,
como eu tive compaixão de ti?’
E o senhor, indignado, entregou-o aos verdugos,
até que pagasse tudo o que lhe devia.
Assim procederá convosco meu Pai celeste,
se cada um de vós não perdoar a seu irmão
de todo o coração».
Palavra da salvação.

Archives


Copyright © 2005 - 2016 by pelo próprio | Todos os direitos reservados.