... e cearei com ele!

Sugestões aos Leitores para bem Proclamar a PalavraLeitores:
A 1ª leitura propõe-nos um diálogo vivo entre Deus e Moisés. O leitor esforçar-se-á para que o diálogo resulte. A voz de Deus requer, porventura, um tom mais grave. Além disso, o diálogo deve ser preparado com uma pausa razoável, especialmente a voz de Deus que não se deve confundir com a do narrador. Cuidado com algumas palavras: Jetro, Madiã, Horeb, não se consome a sarça, Deus de Abraão, Deus de Isaac e Deus de Jacob, angústias, egípcios.
A primeira dificuldade da 2ª leitura reside logo na primeira frase. Deixamos um exemplo de marcação para a leitura [/ = 1 segundo; // = 2 segundos]: «Irmãos://Não quero que ignoreis/ que os nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem,/ passaram todos através do mar// e/ na nuvem e no mar,/ receberam todos o baptismo de Moisés.//». Importa proceder assim com o resto do texto, a fim de tornar a leitura inteligível.
http://www.sdplviseu.web.pt/LITURGIAEVIDA/2009-2010.html
Nesta terceira etapa da caminhada para a Páscoa somos chamados, mais uma vez, a repensar a nossa existência. O tema fundamental da liturgia de hoje é a “conversão”. Com este tema enlaça-se o da “libertação”: o Deus libertador propõe-nos a transformação em homens novos, livres da escravidão do egoísmo e do pecado, para que em nós se manifeste a vida em plenitude, a vida de Deus.
O EvangelhoEvangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Lc 13, 1-9 contém um convite a uma transformação radical da existência, a uma mudança de mentalidade, a um re-centrar a vida de forma que Deus e os seus valores passem a ser a nossa prioridade fundamental. Se isso não acontecer, diz Jesus, a nossa vida será cada vez mais controlada pelo egoísmo que leva à morte.
segunda leituraLeitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
1 Cor 10, 1-6.10-12 avisa-nos que o cumprimento de ritos externos e vazios não é importante; o que é importante é a adesão verdadeira a Deus, a vontade de aceitar a sua proposta de salvação e de viver com ele numa comunhão íntima.
A primeira leituraLeitura do Livro do Êxodo
Ex 3, 1-8a.13-15 fala-nos do Deus que não suporta as injustiças e as arbitrariedades e que está sempre presente naqueles que lutam pela libertação. É esse Deus libertador que exige de nós uma luta permanente contra tudo aquilo que nos escraviza e que impede a manifestação da vida plena. (in Dehonianos)
Imagem acima: sdpl de viseu

Sugestões aos Leitores para bem Proclamar a PalavraLeitores:
A 1ª leitura apresenta-nos três vozes: o narrador, Deus e Abrão. Note-se que é Abrão e não Abraão (dois nomes da mesma pessoa). Deve fazer-se sentir as diferentes vozes, sem exageros dramáticos. Atenção a algumas palavras difíceis: abutres, cadáveres, Egipto (o p não se lê), Eufrates.
A 2ª leitura contém algumas frases longas de difícil leitura. Por exemplo: «Porque há muitos, [de quem tenho falado várias vezes e agora falo a chorar,] que procedem como inimigos da cruz de Cristo». Leia-se, primeiro, em casa, a frase sem os parêntesis rectos. Depois de bem estabelecida, inclua-se a parte intercalada, em jeito de à parte. A pontuação falada não coincide com a escrita. Descubra-a, com várias leituras preparatórias e leia, em voz alta, para alguém, testando se é compreendido.
http://www.sdplviseu.web.pt/LITURGIAEVIDA/2009-2010.html
As leituras deste domingo convidam-nos a reflectir sobre a nossa “transfiguração”, a nossa conversão à vida nova de Deus; nesse sentido, são-nos apresentadas algumas pistas.
A primeira leituraLeitura do Livro do Génesis
Gen 15, 5-12.17-18 apresenta-nos Abraão, o modelo do crente. Com Abraão, somos convidados a “acreditar”, isto é, a uma atitude de confiança total, de aceitação radical, de entrega plena aos desígnios desse Deus que não falha e é sempre fiel às promessas.
A segunda leituraLeitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Filipenses
Filip 3, 17 _ 4,1 convida-nos a renunciar a essa atitude de orgulho, de autosuficiência e de triunfalismo, resultantes do cumprimento de ritos externos; a nossa transfiguração resulta de uma verdadeira conversão do coração, construída dia a dia sob o signo da cruz, isto é, do amor e da entrega da vida.
O EvangelhoEvangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Lc 9, 28b-36 apresenta-nos Jesus, o Filho amado do Pai, cujo êxodo (a morte na cruz) concretiza a nossa libertação. O projecto libertador de Deus em Jesus não se realiza através de esquemas de poder e de triunfo, mas através da entrega da vida e do amor que se dá até à morte. É esse o caminho que nos conduz, a nós também, à transfiguração em Homens Novos. (in Dehonianos)
Imagem acima: sdpl de viseu

Sugestões aos Leitores para bem Proclamar a PalavraLeitores:
A 1ª leitura não apresenta dificuldades especiais. Deve notar-se que, no discurso de Moisés, se insere uma profissão de fé do povo de Deus, enquadrada pela inclusão «frutos da terra...frutos da terra que me destes...». A profissão de fé está enriquecida por expressões que reforçam e ampliam o sentido, como «grande, forte e numerosa... maltrataram-nos, oprimiram-nos e sujeitaram-nos...ouviu a nossa voz, viu a nossa miséria, o nosso sofrimento e a opressão...», comunicando uma intensidade expressiva ao texto e que deve ser ressaltada na proclamação.
Na 2ª leitura, a primeira interrogação é essencial. Por isso, aconselhamos que seja seguida de uma pausa larga (3 segundos). Evite-se deixar cair o tom da voz, no ponto final e, especialmente, nos dois pontos. Atenção às frases «Se confessares...» e «Pois com o coração...». Na primeira, a respiração faz-se em «mortos» (sem deixar cair a voz); na segunda, em «salvação». O «e», em ambas as frases, permite uma breve cesura (1 segundo?).
http://www.sdplviseu.web.pt/LITURGIAEVIDA/2009-2010.html
No início da Quaresma, a Palavra de Deus apela a repensar as nossas opções de vida e a tomar consciência dessas “tentações” que nos impedem de renascer para a vida nova, para a vida de Deus.
A primeira leituraLeitura do Livro do Deuteronómio
Deut 26, 4-10 convida-nos a eliminar os falsos deuses em quem às vezes apostamos tudo e a fazer de Deus a nossa referência fundamental. Alerta-nos, na mesma lógica, contra a tentação do orgulho e da auto-suficiência, que nos levam a caminhos de egoísmo e de desumanidade, de desgraça e de morte.
O EvangelhoEvangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Lc 4, 1-13 apresenta-nos uma catequese sobre as opções de Jesus. Lucas sugere que Jesus recusou radicalmente um caminho de materialismo, de poder, de êxito fácil, pois o plano de Deus não passava pelo egoísmo, mas pela partilha; não passava pelo autoritarismo, mas pelo serviço; não passava por manifestações espectaculares que impressionam as massas, mas por uma proposta de vida plena, apresentada com simplicidade e amor. É claro que é esse caminho que é sugerido aos que seguem Jesus.
A segunda leituraLeitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Rom 10, 8-13 convida-nos a prescindir de uma atitude arrogante e auto-suficiente em relação à salvação que Deus nos oferece: a salvação não é uma conquista nossa, mas um dom gratuito de Deus. É preciso, pois, “converter-se” a Jesus, isto é, reconhecê-lo como o “Senhor” e acolher no coração a salvação que, em Jesus, Deus nos propõe. (in Dehonianos)
Imagem acima de: sdpl de viseu

Sugestões aos Leitores para bem Proclamar a PalavraLeitores:
1ª leitura: Não tem especial dificuldade, mas requer uma preparação conveniente, atenta a uma correcta divisão do texto. Importa fazer notar as duas secções do texto: a 1ª começa com a palavra «Maldito...» e a 2ª por «Bendito...».
2ª leitura: Leitura breve, mas incisiva. Prepare-se a interrogação (a força está no «porque»), desde o começo da frase. Evite-se deixar cair a voz em cada frase. A conclusão vem preparada pela frase mais pequena: «Mas não».
http://www.sdplviseu.web.pt/LITURGIAEVIDA/2009-2010.html
A Palavra de Deus que nos é proposta neste Domingo leva-nos a reflectir sobre o protagonismo que Deus e as suas propostas têm na nossa existência.
A primeira leituraLeitura do Livro de Jeremias
Jer 17, 5-8 põe frente a frente a auto-suficiência daqueles que prescindem de Deus e escolhem viver à margem das suas propostas, com a atitude dos que escolhem confiar em Deus e entregar-se nas suas mãos. O profeta Jeremias avisa que prescindir de Deus é percorrer um caminho de morte e renunciar à felicidade e à vida plenas.
O EvangelhoEvangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Lc 6, 17.20-26 proclama “felizes” esses que constroem a sua vida à luz dos valores propostos por Deus e infelizes os que preferem o egoísmo, o orgulho e a auto-suficiência. Sugere que os preferidos de Deus são os que vivem na simplicidade, na humildade e na debilidade, mesmo que, à luz dos critérios do mundo, eles sejam desgraçados, marginais, incapazes de fazer ouvir a sua voz diante do trono dos poderosos que presidem aos destinos do mundo.
A segunda leituraLeitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
1 Cor 15, 12.16-2o, falando da nossa ressurreição – consequência da ressurreição de Cristo –, sugere que a nossa vida não pode ser lida exclusivamente à luz dos critérios deste mundo: ela atinge o seu sentido pleno e total quando, pela ressurreição, desabrocharmos para o Homem Novo. Ora, isso só acontecerá se não nos conformarmos com a lógica deste mundo, mas apontarmos a nossa existência para Deus e para a vida plena que ele tem para nós. (in Dehonianos)