domingo

IV DOMINGO DA PÁSCOA

03 Maio 2009


O 4º Domingo da Páscoa é considerado o “Domingo do Bom Pastor”, pois todos os anos a liturgia propõe, neste domingo, um trecho do capítulo 10 do Evangelho segundo João, no qual Jesus é apresentado como “Bom Pastor”. É, portanto, este o tema central que a Palavra de Deus põe, hoje, à nossa reflexão.
O EvangelhoEvangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Jo 10, 11-18
apresenta Cristo como “o Pastor modelo”, que ama de forma gratuita e desinteressada as suas ovelhas, até ser capaz de dar a vida por elas. As ovelhas sabem que podem confiar n’Ele de forma incondicional, pois Ele não busca o próprio bem, mas o bem do seu rebanho. O que é decisivo para pertencer ao rebanho de Jesus é a disponibilidade para “escutar” as propostas que Ele faz e segui-l’O no caminho do amor e da entrega.
A primeira leituraLeitura dos Actos dos Apóstolos
Actos 4, 8-12
afirma que Jesus é o único salvador, já que “não existe debaixo do céu outro nome, dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos” (neste “Domingo do Bom Pastor” dizer que Jesus é o “único salvador” equivale a dizer que Ele é o único pastor que nos conduz em direcção à vida verdadeira). Lucas avisa-nos para não nos deixarmos iludir por outras figuras, por outros caminhos, por outras sugestões que nos apresentam propostas falsas de salvação.
Na segunda leituraLeitura da Primeira Epístola de São João
1 Jo 3, 1-2
, o autor da primeira Carta de João convida-nos a contemplar o amor de Deus pelo homem. É porque nos ama com um “amor admirável” que Deus está apostado em levar-nos a superar a nossa condição de debilidade e de fragilidade. O objectivo de Deus é integrar-nos na sua família e tornar-nos “semelhantes” a Ele. (in Dehonianos)
Imagem acima de: sdpl de viseu


LEITURA I Actos 4, 8-12
«Em nenhum outro há salvação»

Leitura dos Actos dos Apóstolos
Naqueles dias,
Pedro, cheio do Espírito Santo, disse-lhes:
«Chefes do povo e anciãos,
já que hoje somos interrogados
sobre um benefício feito a um enfermo
e o modo como ele foi curado,
ficai sabendo todos vós e todo o povo de Israel:
É em nome de Jesus Cristo, o Nazareno,
que vós crucificastes e Deus ressuscitou dos mortos,
é por Ele que este homem
se encontra perfeitamente curado na vossa presença.
Jesus é a pedra que vós, os construtores, desprezastes
e que veio a tornar-se pedra angular.
E em nenhum outro há salvação,
pois não existe debaixo do céu outro nome, dado aos homens,
pelo qual possamos ser salvos».
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 117,1 e 8-9.21-23.26.28cd.29
Refrão: A pedra que os construtores rejeitaram
tornou-se pedra angular.

Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,
porque é eterna a sua misericórdia.
Mais vale refugiar-se no Senhor,
do que fiar-se nos homens.
Mais vale refugiar-se no Senhor,
do que fiar-se nos poderosos.

Eu Vos darei graças porque me ouvistes
e fostes o meu Salvador.
A pedra que os construtores rejeitaram
tornou-se pedra angular.
Tudo isto veio do Senhor:
é admirável aos nossos olhos.

Bendito o que vem em nome do Senhor,
da casa do Senhor nós vos bendizemos.
Vós sois o meu Deus: eu vos darei graças.
Vós sois o meu Deus: eu Vos exaltarei.
Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,
porque é eterna a sua misericórdia.


LEITURA II 1 Jo 3, 1-2
«Veremos a Deus tal como Ele é»

Leitura da Primeira Epístola de São João
Caríssimos:
Vede que admirável amor o Pai nos consagrou
em nos chamarmos filhos de Deus.
E somo-lo de facto.
Se o mundo não nos conhece,
é porque não O conheceu a Ele.
Caríssimos, agora somos filhos de Deus
e ainda não se manifestou o que havemos de ser.
Mas sabemos que, na altura em que se manifestar,
seremos semelhantes a Deus,
porque O veremos tal como Ele é.
Palavra do Senhor.


ALELUIA Jo 10, 14
Refrão: Aleluia. Repete-se
Eu sou o bom pastor, diz o Senhor:
conheço as minhas ovelhas
e as minhas ovelhas conhecem-Me. Refrão


EVANGELHO Jo 10, 11-18
«O Bom Pastor dá a vida pelas suas ovelhas»

@ Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus:
«Eu sou o Bom Pastor.
O bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas.
O mercenário, como não é pastor, nem são suas as ovelhas,
logo que vê vir o lobo, deixa as ovelhas e foge,
enquanto o lobo as arrebata e dispersa.
O mercenário não se preocupa com as ovelhas.
Eu sou o Bom Pastor:
conheço as minhas ovelhas
e as minhas ovelhas conhecem-Me,
do mesmo modo que o Pai Me conhece e Eu conheço o Pai;
Eu dou a vida pelas minhas ovelhas.
Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil
e preciso de as reunir;
elas ouvirão a minha voz
e haverá um só rebanho e um só Pastor.
Por isso o Pai Me ama:
porque dou a minha vida, para poder retomá-la.
Ninguém Ma tira, sou Eu que a dou espontaneamente.
Tenho o poder de a dar e de a retomar:
foi este o mandamento que recebi de meu Pai».
Palavra da salvação.

II DOMINGO DA PÁSCOA

12 Abril 2009


REFLEXÕES BÍBLICO-PASTORAIS: Aquilo que se destaca na liturgia deste segundo domingo da Páscoa (e não domingo depois da Páscoa) é a precisão da perícopa evangélica: São João narra a aparição de Jesus Ressuscitado aos discípulos “na tarde daquele dia, o primeiro da semana” e “oito dias depois”. É caso único num domingo (actualmente, no domingo de Pentecostes já se admite algumas alternativas). É evidente que a característica deste domingo é a celebração do domingo como tal, na sua realidade de encontro da Igreja com o Senhor Ressuscitado, na assembleia eucarística do primeiro dia da semana, num ritmo de oito em oito dias. Começamos a ler neste domingo os Actos dos Apóstolos (1ª Leitura) e excertos da 1ª Carta de São João (2ª Leitura).
http://www.sdplviseu.web.pt/LITURGIAEVIDA/2008-2009.html

A liturgia deste domingo apresenta-nos essa comunidade de Homens Novos que nasce da cruz e da ressurreição de Jesus: a Igreja. A sua missão consiste em revelar aos homens a vida nova que brota da ressurreição.
Na primeira leituraLeitura dos Actos dos Apóstolos
Actos 4, 32-35
temos, numa das “fotografias” que Lucas apresenta da comunidade cristã de Jerusalém, os traços da comunidade ideal: é uma comunidade formada por pessoas diversas, mas que vivem a mesma fé num só coração e numa só alma; é uma comunidade que manifesta o seu amor fraterno em gestos concretos de partilha e de dom e que, dessa forma, testemunha Jesus ressuscitado.
No EvangelhoEvangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Jo 20, 19-31
sobressai a ideia de que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é à volta d’Ele que a comunidade se estrutura e é d’Ele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições. Por outro lado, é na vida da comunidade (na sua liturgia, no seu amor, no seu testemunho) que os homens encontram as provas de que Jesus está vivo.
A segunda leituraLeitura da Primeira Epístola de São João
1 Jo 5, 1-6
recorda aos membros da comunidade cristã os critérios que definem a vida cristã autêntica: o verdadeiro crente é aquele que ama Deus, que adere a Jesus Cristo e à proposta de salvação que, através dele, o Pai faz aos homens e que vive no amor aos irmãos. Quem vive desta forma, vence o mundo e passa a integrar a família de Deus. (in Dehonianos)
Imagem acima de: sdpl de viseu


LEITURA I Actos 4, 32-35
«Um só coração e uma só alma»

Leitura dos Actos dos Apóstolos
A multidão dos que haviam abraçado a fé
tinha um só coração e uma só alma;
ninguém chamava seu ao que lhe pertencia,
mas tudo entre eles era comum.
Os Apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus
com grande poder
e gozavam todos de grande simpatia.
Não havia entre eles qualquer necessitado,
porque todos os que possuíam terras ou casas
vendiam-nas e traziam o produto das vendas,
que depunham aos pés dos Apóstolos.
Distribuía-se então a cada um conforme a sua necessidade.
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 117, 2-4.16ab-18.22-24
Refrão: Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,
porque é eterna a sua misericórdia.
Ou: Aclamai o Senhor, porque Ele é bom:
o seu amor é para sempre.

Diga a casa de Israel:
é eterna a sua misericórdia.
Diga a casa de Aarão:
é eterna a sua misericórdia.

Digam os que temem o Senhor:
é eterna a sua misericórdia.
A mão do Senhor fez prodígios,
a mão do Senhor foi magnífica.

Não morrerei, mas hei-de viver,
para anunciar as obras do Senhor.
Com dureza me castigou o Senhor,
mas não me deixou morrer.

A pedra que os construtores rejeitaram
tornou-se pedra angular.
Tudo isto veio do Senhor:
é admirável aos nossos olhos.
Este é o dia que o Senhor fez:
exultemos e cantemos de alegria.


LEITURA II 1 Jo 5, 1-6
«Todo o que nasceu de Deus vence o mundo»

Leitura da Primeira Epístola de São João
Caríssimos:
Quem acredita que Jesus é o Messias,
nasceu de Deus,
e quem ama Aquele que gerou
ama também Aquele que nasceu d’Ele.
Nós sabemos que amamos os filhos de Deus
quando amamos a Deus e cumprimos os seus mandamentos,
porque o amor de Deus
consiste em guardar os seus mandamentos.
E os seus mandamentos não são pesados,
porque todo o que nasceu de Deus vence o mundo.
Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.
Quem é o vencedor do mundo
senão aquele que acredita que Jesus é o Filho de Deus?
Este é o que veio pela água e pelo sangue: Jesus Cristo;
não só com a água, mas com a água e o sangue.
É o Espírito que dá testemunho,
porque o Espírito é a verdade.
Palavra do Senhor.


ALELUIA Jo 20, 29
Refrão: Aleluia. Repete-se
Disse o Senhor a Tomé:
«Porque Me viste, acreditaste;
felizes os que acreditam sem terem visto». Refrão


EVANGELHO Jo 20, 19-31
«Oito dias depois, veio Jesus ...»

@ Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Na tarde daquele dia, o primeiro da semana,
estando fechadas as portas da casa
onde os discípulos se encontravam,
com medo dos judeus,
veio Jesus, colocou-Se no meio deles e disse-lhes:
«A paz esteja convosco».
Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado.
Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor.
Jesus disse-lhes de novo:
«A paz esteja convosco.
Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós».
Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes:
«Recebei o Espírito Santo:
àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados;
e àqueles a quem os retiverdes serão retidos».
Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo,
não estava com eles quando veio Jesus.
Disseram-lhe os outros discípulos:
«Vimos o Senhor».
Mas ele respondeu-lhes:
«Se não vir nas suas mãos o sinal dos cravos,
se não meter o dedo no lugar dos cravos e a mão no seu lado,
não acreditarei».
Oito dias depois,
estavam os discípulos outra vez em casa,
e Tomé com eles.
Veio Jesus, estando as portas fechadas,
apresentou-Se no meio deles e disse:
«A paz esteja convosco».
Depois disse a Tomé:
«Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos;
aproxima a tua mão e mete-a no meu lado;
e não sejas incrédulo, mas crente».
Tomé respondeu-Lhe:
«Meu Senhor e meu Deus!»
Disse-lhe Jesus:
«Porque Me viste acreditaste:
felizes os que acreditam sem terem visto».
Muitos outros milagres fez Jesus na presença dos seus discípulos,
que não estão escritos neste livro.
Estes, porém, foram escritos
para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus,
e para que, acreditando, tenhais a vida em seu nome.
Palavra da salvação.

PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR

12 Abril 2009


A liturgia deste domingo celebra a ressurreição e garante-nos que a vida em plenitude resulta de uma existência feita dom e serviço em favor dos irmãos. A ressurreição de Cristo é o exemplo concreto que confirma tudo isto.
A primeira leituraLeitura dos Actos dos Apóstolos
Actos 10, 34a.37-43
apresenta o exemplo de Cristo que “passou pelo mundo fazendo o bem” e que, por amor, se deu até à morte; por isso, Deus ressuscitou-O. Os discípulos, testemunhas desta dinâmica, devem anunciar este “caminho” a todos os homens.
O EvangelhoEvangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Jo 20, 1-9
coloca-nos diante de duas atitudes face à ressurreição: a do discípulo obstinado, que se recusa a aceitá-la porque, na sua lógica, o amor total e a doação da vida não podem, nunca, ser geradores de vida nova; e a do discípulo ideal, que ama Jesus e que, por isso, entende o seu caminho e a sua proposta (a esse não o escandaliza nem o espanta que da cruz tenha nascido a vida plena, a vida verdadeira).
A segunda leituraLeitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Colossenses
Col 3, 1-4
convida os cristãos, revestidos de Cristo pelo baptismo, a continuarem a sua caminhada de vida nova, até à transformação plena (que acontecerá quando, pela morte, tivermos ultrapassado a última barreira da nossa finitude). (in Dehonianos)
Imagem acima de: sdpl de viseu


LEITURA I Actos 10, 34a.37-43
«Comemos e bebemos com Ele, depois de ter ressuscitado dos mortos»

Leitura dos Actos dos Apóstolos
Naqueles dias,
Pedro tomou a palavra e disse:
«Vós sabeis o que aconteceu em toda a Judeia,
a começar pela Galileia,
depois do baptismo que João pregou:
Deus ungiu com a força do Espírito Santo a Jesus de Nazaré,
que passou fazendo o bem
e curando a todos os que eram oprimidos pelo Demónio,
porque Deus estava com Ele.
Nós somos testemunhas de tudo o que Ele fez
no país dos judeus e em Jerusalém;
e eles mataram-n’O, suspendendo-O na cruz.
Deus ressuscitou-O ao terceiro dia
e permitiu-Lhe manifestar-Se, não a todo o povo,
mas às testemunhas de antemão designadas por Deus,
a nós que comemos e bebemos com Ele,
depois de ter ressuscitado dos mortos.
Jesus mandou-nos pregar ao povo
e testemunhar que Ele foi constituído por Deus
juiz dos vivos e dos mortos.
É d’Ele que todos os profetas dão o seguinte testemunho:
quem acredita n’Ele
recebe pelo seu nome a remissão dos pecados».
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 117, 1-2.16ab-17.22-23
Refrão: Este é o dia que o Senhor fez:
exultemos e cantemos de alegria.
Ou: Aleluia.

Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,
porque é eterna a sua misericórdia.
Diga a casa de Israel:
é eterna a sua misericórdia.

A mão do Senhor fez prodígios,
a mão do Senhor foi magnífica.
Não morrerei, mas hei-de viver
para anunciar as obras do Senhor.

A pedra que os construtores rejeitaram
tornou-se pedra angular.
Tudo isto veio do Senhor:
é admirável aos nossos olhos.


LEITURA II Col 3, 1-4
«Aspirai às coisas do alto, onde está Cristo»

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Colossenses
Irmãos:
Se ressuscitastes com Cristo,
aspirai às coisas do alto,
onde está Cristo, sentado à direita de Deus.
Afeiçoai-vos às coisas do alto e não às da terra.
Porque vós morrestes
e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.
Quando Cristo, que é a vossa vida, Se manifestar,
também vós vos haveis de manifestar com Ele na glória.
Palavra do Senhor.


Ou 1 Cor 5, 6b-8
«Purificai-vos do velho fermento, para serdes uma nova massa»

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Irmãos:
Não sabeis que um pouco de fermento leveda toda a massa?
Purificai-vos do velho fermento,
para serdes uma nova massa,
visto que sois pães ázimos.
Cristo, o nosso cordeiro pascal, foi imolado.
Celebremos a festa,
não com fermento velho nem com fermento de malícia,
mas com os pães ázimos da pureza e da verdade.
Palavra do Senhor.


SEQUÊNCIA
À Vítima pascal
ofereçam os cristãos
sacrifícios de louvor.
O Cordeiro resgatou as ovelhas:
Cristo, o Inocente,
reconciliou com o Pai os pecadores.
A morte e a vida
travaram um admirável combate:
Depois de morto,
vive e reina o Autor da vida.
Diz-nos, Maria:
Que viste no caminho?
Vi o sepulcro de Cristo vivo
e a glória do Ressuscitado.
Vi as testemunhas dos Anjos,
vi o sudário e a mortalha.
Ressuscitou Cristo, minha esperança:
precederá os seus discípulos na Galileia.
Sabemos e acreditamos:
Cristo ressuscitou dos mortos:
Ó Rei vitorioso,
tende piedade de nós.


ALELUIA 1 Cor 5, 7b-8a
Refrão: Aleluia. Repete-se
Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado:
celebremos a festa do Senhor. Refrão


EVANGELHO Jo 20, 1-9
«Ele tinha de ressuscitar dos mortos»

@ Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
No primeiro dia da semana,
Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro
e viu a pedra retirada do sepulcro.
Correu então e foi ter com Simão Pedro
e com o discípulo predilecto de Jesus
e disse-lhes:
«Levaram o Senhor do sepulcro
e não sabemos onde O puseram».
Pedro partiu com o outro discípulo
e foram ambos ao sepulcro.
Corriam os dois juntos,
mas o outro discípulo antecipou-se,
correndo mais depressa do que Pedro,
e chegou primeiro ao sepulcro.
Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou.
Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira.
Entrou no sepulcro
e viu as ligaduras no chão
e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus,
não com as ligaduras, mas enrolado à parte.
Entrou também o outro discípulo
que chegara primeiro ao sepulcro:
viu e acreditou.
Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura,
segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos.
Palavra da salvação.

sexta-feira

PAIXÃO E MORTE DO SENHOR

10 Abril 2009


LEITURA I Is 52, 13 – 53, 12

Leitura do Livro de Isaías
Vede como vai prosperar o meu servo:
subirá, elevar-se-á, será exaltado.
Assim como, à sua vista, muitos se encheram de espanto
– tão desfigurado estava o seu rosto
que tinha perdido toda a aparência de um ser humano –
assim se hão-de encher de assombro muitas nações e,
diante dele, os reis ficarão calados,
porque hão-de ver o que nunca lhes tinham contado
e observar o que nunca tinham ouvido.
Quem acreditou no que ouvimos dizer?
A quem se revelou o braço do Senhor?
O meu servo cresceu diante do Senhor como um rebento,
como raiz numa terra árida,
sem distinção nem beleza para atrair o nosso olhar,
nem aspecto agradável que possa cativar-nos.
Desprezado e repelido pelos homens, homem de dores,
acostumado ao sofrimento, era como aquele de quem se desvia o rosto,
pessoa desprezível e sem valor para nós.
Ele suportou as nossas enfermidades e tomou sobre si as nossas dores.
Mas nós víamos nele um homem castigado, ferido por Deus e humilhado.
Ele foi trespassado por causa das nossas culpas
e esmagado por causa das nossas iniquidades.
Caiu sobre ele o castigo que nos salva: pelas suas chagas fomos curados.
Todos nós, como ovelhas, andávamos errantes,
cada qual seguia o seu caminho.
E o Senhor fez cair sobre ele as faltas de todos nós.
Maltratado, humilhou-se voluntariamente e não abriu a boca.
Como cordeiro levado ao matadouro,
como ovelha muda ante aqueles que a tosquiam, ele não abriu a boca.
Foi eliminado por sentença iníqua, mas quem se preocupa com a sua sorte?
Foi arrancado da terra dos vivos e ferido de morte pelos pecados do seu povo.
Foi-lhe dada sepultura entre os ímpios e um túmulo no meio de malfeitores,
embora não tivesse cometido injustiça,
nem se tivesse encontrado mentira na sua boca.
Aprouve ao Senhor esmagar o seu servo pelo sofrimento.
Mas se oferecer a sua vida como sacrifício de expiação,
terá uma descendência duradoira,
viverá longos dias e a obra do Senhor prosperará em suas mãos.
Terminados os sofrimentos, verá a luz e ficará saciado na sua sabedoria.
O justo, meu servo, justificará a muitos e tomará sobre si as suas iniquidades.
Por isso, Eu lhe darei as multidões como prémio
e terá parte nos despojos no meio dos poderosos;
porque ele próprio entregou a sua vida à morte
e foi contado entre os malfeitores,
tomou sobre si as culpas das multidões e intercedeu pelos pecadores.
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 30, 2.6.12-13.15-16.17.25
Refrão: Pai, em vossas mãos entrego o meu espírito. Repete-se

Em Vós, Senhor, me refugio,
jamais serei confundido,
pela vossa justiça, salvai-me.
Em vossas mãos entrego o meu espírito,
Senhor, Deus fiel, salvai-me. Refrão

Tornei-me o escárnio dos meus inimigos,
o desprezo dos meus vizinhos
e o terror dos meus conhecidos:
todos evitam passar por mim.
Esqueceram-me como se fosse um morto,
tornei-me como um objecto abandonado. Refrão

Eu, porém, confio no Senhor:
Disse: «Vós sois o meu Deus,
nas vossas mãos está o meu destino».
Livrai-me das mãos dos meus inimigos
e de quantos me perseguem. Refrão

Fazei brilhar sobre mim a vossa face,
salvai-me pela vossa bondade.
Tende coragem e animai-vos,
vós todos que esperais no Senhor. Refrão


LEITURA II Hebr 4, 14-16; 5, 7-9

Leitura da Epístola aos Hebreus
Irmãos:
Tendo nós um sumo sacerdote que penetrou os Céus,
Jesus, Filho de Deus, permaneçamos firmes na profissão da nossa fé.
Na verdade, nós não temos um sumo sacerdote
incapaz de Se compadecer das nossas fraquezas.
Pelo contrário, Ele mesmo foi provado em tudo,
à nossa semelhança, excepto no pecado.
Vamos, portanto, cheios de confiança, ao trono da graça,
a fim de alcançarmos misericórdia
e obtermos a graça de um auxílio oportuno.
Nos dias da sua vida mortal, Ele dirigiu preces e súplicas,
com grandes clamores e lágrimas,
Àquele que O podia livrar da morte,
e foi atendido por causa da sua piedade.
Apesar de ser Filho, aprendeu a obediência no sofrimento.
E, tendo atingido a sua plenitude,
tornou-Se, para todos os que Lhe obedecem,
causa de salvação eterna.
Palavra do Senhor.


ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Filip 2, 8-9
Refrão: Glória a Vós, Senhor, Filho do Deus vivo. Repete-se

Cristo obedeceu até à morte e morte de cruz.
Por isso Deus O exaltou e Lhe deu um nome
que está acima de todos os nomes. Refrão


EVANGELHO Jo 18, 1 __ 19, 42

N Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo
segundo São João
Naquele tempo,
Jesus saiu com os seus discípulos
para o outro lado da torrente do Cedron.
Havia lá um jardim, onde Ele entrou com os seus discípulos.
Judas, que O ia entregar, conhecia também o local,
porque Jesus Se reunira lá muitas vezes
com os discípulos.
Tomando consigo uma companhia de soldados
e alguns guardas,
enviados pelos príncipes dos sacerdotes e pelos fariseus,
Judas chegou ali, com archotes, lanternas e armas.
Sabendo Jesus tudo o que Lhe ia acontecer,
adiantou-Se e perguntou-lhes:
J «A quem buscais?».
N Eles responderam-Lhe:
R «A Jesus, o Nazareno».
N Jesus disse-lhes:
J «Sou Eu».
N Judas, que O ia entregar, também estava com eles.
Quando Jesus lhes disse: «Sou Eu»,
recuaram e caíram por terra.
Jesus perguntou-lhes novamente:
J «A quem buscais?».
N Eles responderam:
R «A Jesus, o Nazareno».
N Disse-lhes Jesus:
J «Já vos disse que sou Eu.
Por isso, se é a Mim que buscais,
deixai que estes se retirem».
N Assim se cumpriam as palavras que Ele tinha dito:
«Daqueles que Me deste, não perdi nenhum».
Então, Simão Pedro, que tinha uma espada,
desembainhou-a e feriu um servo do sumo sacerdote,
cortando-lhe a orelha direita.
O servo chamava-se Malco. Mas Jesus disse a Pedro:
J «Mete a tua espada na bainha.
Não hei-de beber o cálice que meu Pai Me deu?».
N Então, a companhia de soldados,
o oficial e os guardas dos judeus
apoderaram-se de Jesus e manietaram-n’O.
Levaram-n’O primeiro a Anás,
por ser sogro de Caifás,
que era o sumo sacerdote nesse ano.
Caifás é que tinha dado o seguinte conselho aos judeus:
«Convém que morra um só homem pelo povo».
Entretanto, Simão Pedro seguia Jesus
com outro discípulo.
Esse discípulo era conhecido do sumo sacerdote
e entrou com Jesus no pátio do sumo sacerdote,
enquanto Pedro ficava à porta, do lado de fora.
Então o outro discípulo, conhecido do sumo sacerdote,
falou à porteira e levou Pedro para dentro.
A porteira disse a Pedro:
R «Tu não és dos discípulos desse homem?».
N Ele respondeu:
R «Não sou».
N Estavam ali presentes os servos e os guardas,
que, por causa do frio, tinham acendido um braseiro
e se aqueciam.
Pedro também se encontrava com eles a aquecer-se.
Entretanto, o sumo sacerdote interrogou Jesus
acerca dos seus discípulos e da sua doutrina.
Jesus respondeu-lhe:
J «Falei abertamente ao mundo.
Sempre ensinei na sinagoga e no templo,
onde todos os judeus se reúnem,
e não disse nada em segredo.
Porque Me interrogas?
Pergunta aos que Me ouviram o que lhes disse:
eles bem sabem aquilo de que lhes falei».
N A estas palavras, um dos guardas que estava ali presente
deu uma bofetada a Jesus e disse-Lhe:
R «É assim que respondes ao sumo sacerdote?».
N Jesus respondeu-lhe:
J «Se falei mal, mostra-Me em quê.
Mas, se falei bem, porque Me bates?».
N Então Anás mandou Jesus manietado
ao sumo sacerdote Caifás.
Simão Pedro continuava ali a aquecer-se.
Disseram-lhe então:
R «Tu não és também um dos seus discípulos?».
N Ele negou, dizendo:
R «Não sou».
N Replicou um dos servos do sumo sacerdote,
parente daquele a quem Pedro cortara a orelha:
R «Então eu não te vi com Ele no jardim?».
N Pedro negou novamente,
e logo um galo cantou.
Depois, levaram Jesus da residência de Caifás ao Pretório.
Era de manhã cedo. Eles não entraram no pretório, para
não se contaminarem e assim poderem comer a Páscoa.
Pilatos veio cá fora ter com eles e perguntou-lhes:
R «Que acusação trazeis contra este homem?».
N Eles responderam-lhe:
R «Se não fosse malfeitor, não t’O entregávamos».
N Disse-lhes Pilatos:
R «Tomai-O vós próprios, e julgai-O segundo a vossa lei».
N Os judeus responderam:
R «Não nos é permitido dar a morte a ninguém».
N Assim se cumpriam as palavras que Jesus tinha dito,
ao indicar de que morte ia morrer.
Entretanto, Pilatos entrou novamente no pretório,
chamou Jesus e perguntou-Lhe:
R «Tu és o Rei dos judeus?».
N Jesus respondeu-lhe:
J «É por ti que o dizes,
ou foram outros que to disseram de Mim?».
N Disse-Lhe Pilatos:
R «Porventura sou eu judeu?
O teu povo e os sumos sacerdotes
é que Te entregaram a Mim.
Que fizeste?».
N Jesus respondeu:
J «O meu reino não é deste mundo.
Se o meu reino fosse deste mundo,
os meus guardas lutariam
para que Eu não fosse entregue aos judeus.
Mas o meu reino não é daqui».
N Disse-Lhe Pilatos:
R «Então, Tu és Rei?».
N Jesus respondeu-lhe:
J «É como dizes: sou Rei.
Para isso nasci e vim ao mundo,
a fim de dar testemunho da verdade.
Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz».
N Disse-Lhe Pilatos:
R «Que é a verdade?».
N Dito isto, saiu novamente para fora e declarou aos judeus:
R «Não encontro neste homem culpa nenhuma.
Mas vós estais habituados
a que eu vos solte alguém pela Páscoa.
Quereis que vos solte o Rei dos judeus?».
N Eles gritaram de novo:
R «Esse não. Antes Barrabás».
N Barrabás era um salteador.
Então Pilatos mandou que levassem Jesus
e O açoitassem.
Os soldados teceram uma coroa de espinhos,
colocaram-Lha na cabeça
e envolveram Jesus num manto de púrpura.
Depois aproximavam-se d’Ele e diziam:
R «Salve, Rei dos judeus».
N E davam-Lhe bofetadas.
Pilatos saiu novamente para fora e disse:
R «Eu vo-l’O trago aqui fora,
para saberdes que não encontro n’Ele culpa nenhuma».
N Jesus saiu,
trazendo a coroa de espinhos e o manto de púrpura.
Pilatos disse-lhes:
R «Eis o homem».
N Quando viram Jesus,
os príncipes dos sacerdotes e os guardas gritaram:
R «Crucifica-O! Crucifica-O!».
N Disse-lhes Pilatos:
R «Tomai-O vós mesmos e crucificai-O,
que eu não encontro n’Ele culpa alguma».
N Responderam-lhe os judeus:
R «Nós temos uma lei
e, segundo a nossa lei, deve morrer,
porque Se fez Filho de Deus».
N Quando Pilatos ouviu estas palavras, ficou assustado.
Voltou a entrar no pretório e perguntou a Jesus:
R «Donde és Tu?».
N Mas Jesus não lhe deu resposta.
Disse-Lhe então Pilatos:
R «Não me falas? Não sabes que tenho poder
para Te soltar e para Te crucificar?».
N Jesus respondeu-lhe:
J «Nenhum poder terias sobre Mim,
se não te fosse dado do alto.
Por isso, quem Me entregou a ti tem maior pecado».
N A partir de então, Pilatos procurava libertar Jesus.
Mas os judeus gritavam:
R «Se O libertares, não és amigo de César:
todo aquele que se faz rei é contra César».
N Ao ouvir estas palavras,
Pilatos trouxe Jesus para fora
e sentou-se no tribunal,
no lugar chamado «Lagedo», em hebraico «Gabatá».
Era a Preparação da Páscoa, por volta do meio-dia.
Disse então aos judeus:
R «Eis o vosso Rei!».
N Mas eles gritaram:
R «À morte, à morte! Crucifica-O!».
N Disse-lhes Pilatos:
R «Hei-de crucificar o vosso Rei?».
N Replicaram-lhe os príncipes dos sacerdotes:
R «Não temos outro rei senão César».
N Entregou-lhes então Jesus, para ser crucificado.
E eles apoderaram-se de Jesus.
Levando a cruz,
Jesus saiu para o chamado Lugar do Calvário,
que em hebraico se diz Gólgota.
Ali O crucificaram, e com Ele mais dois:
um de cada lado e Jesus no meio.
Pilatos escreveu ainda um letreiro
e colocou-o no alto da cruz; nele estava escrito:
«Jesus, o Nazareno, Rei dos judeus».
Muitos judeus leram esse letreiro,
porque o lugar onde Jesus tinha sido crucificado
era perto da cidade.
Estava escrito em hebraico, grego e latim.
Diziam então a Pilatos
os príncipes dos sacerdotes dos judeus:
R «Não escrevas: ‘Rei dos judeus’,
mas que Ele afirmou: ‘Eu sou o Rei dos judeus’».
N Pilatos retorquiu:
R «O que escrevi está escrito».
N Quando crucificaram Jesus,
os soldados tomaram as suas vestes,
das quais fizeram quatro lotes, um para cada soldado,
e ficaram também com a túnica.
A túnica não tinha costura:
era tecida de alto a baixo como um todo.
Disseram uns aos outros:
R «Não a rasguemos, mas lancemos sortes,
para ver de quem será».
N Assim se cumpria a Escritura:
«Repartiram entre si as minhas vestes
e deitaram sortes sobre a minha túnica».
Foi o que fizeram os soldados.
Estavam junto à cruz de Jesus
sua Mãe, a irmã de sua Mãe,
Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena.
Ao ver sua Mãe e o discípulo predilecto,
Jesus disse a sua Mãe:
J «Mulher, eis o teu filho».
N Depois disse ao discípulo:
J «Eis a tua Mãe».
N E a partir daquela hora,
o discípulo recebeu-a em sua casa.
Depois, sabendo que tudo estava consumado
e para que se cumprisse a Escritura,
Jesus disse:
J «Tenho sede».
N Estava ali um vaso cheio de vinagre.
Prenderam a uma vara uma esponja embebida em vinagre
e levaram-Lha à boca.
Quando Jesus tomou o vinagre, exclamou:
J «Tudo está consumado».
N E, inclinando a cabeça, expirou.
N Por ser a Preparação, e para que os corpos
não ficassem na cruz durante o sábado,
– era um grande dia aquele sábado –
os judeus pediram a Pilatos
que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados.
Os soldados vieram e quebraram as pernas ao primeiro,
depois ao outro que tinha sido crucificado com ele.
Ao chegarem a Jesus, vendo-O já morto,
não Lhe quebraram as pernas,
mas um dos soldados
trespassou-Lhe o lado com uma lança,
e logo saiu sangue e água.
Aquele que viu é que dá testemunho
e o seu testemunho é verdadeiro.
Ele sabe que diz a verdade,
para que também vós acrediteis.
Assim aconteceu para se cumprir a Escritura, que diz:
«Nenhum osso Lhe será quebrado».
Diz ainda outra passagem da Escritura:
«Hão-de olhar para Aquele que trespassaram».
Depois disto, José de Arimateia,
que era discípulo de Jesus,
embora oculto por medo dos judeus,
pediu licença a Pilatos para levar o corpo de Jesus.
Pilatos permitiu-lho.
José veio então tirar o corpo de Jesus.
Veio também Nicodemos,
aquele que, antes, tinha ido de noite ao encontro de Jesus.
Trazia uma mistura de quase cem libras de mirra e aloés.
Tomaram o corpo de Jesus
e envolveram-no em ligaduras juntamente com os perfumes,
como é costume sepultar entre os judeus.
No local em que Jesus tinha sido crucificado,
havia um jardim e, no jardim, um sepulcro novo,
no qual ainda ninguém fora sepultado.
Foi aí que, por causa da Preparação dos judeus,
porque o sepulcro ficava perto,
depositaram Jesus.
Palavra da salvação.

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