... e cearei com ele!

Sugestões aos Leitores para bem Proclamar a PalavraLeitores:
Na 1ª Leitura, faça-se distinção nítida entre o narrador e a personagem (as tribos de Israel), com um tom de voz adequado a cada situação. Na voz da personagem há uma palavra importante: Tu.
A 2ª leitura é difícil. Trata-se de um poema épico. Exige uma voz vigorosa (que não quer dizer forte e muito menos gritada), uma respiração capaz e uma articulação dominada. Há muitas palavras difíceis: transferiu, redenção, invisível, Primogénito, visíveis e invisíveis, Dominações, Principados, Potestades, subsiste, Princípio, residisse, reconciliadas.
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A Palavra de Deus, neste último domingo do ano litúrgico, convida-nos a tomar consciência da realeza de Jesus. Deixa claro, no entanto, que essa realeza não pode ser entendida à maneira dos reis deste mundo: é uma realeza que se exerce no amor, no serviço, no perdão, no dom da vida.
A primeira leituraLeitura do Segundo Livro de Samuel
2 Sam 5, 1-3 apresenta-nos o momento em que David se tornou rei de todo o Israel. Com ele, iniciou-se um tempo de felicidade, de abundância, de paz, que ficou na memória de todo o Povo de Deus. Nos séculos seguintes, o Povo sonhava com o regresso a essa era de felicidade e com a restauração do reino de David; e os profetas prometeram a chegada de um descendente de David que iria realizar esse sonho.
O EvangelhoEvangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Lc 23, 35-43 apresenta-nos a realização dessa promessa: Jesus é o Messias/Rei enviado por Deus, que veio tornar realidade o velho sonho do Povo de Deus e apresentar aos homens o “Reino”; no entanto, o “Reino” que Jesus propôs não é um Reino construído sobre a força, a violência, a imposição, mas sobre o amor, o perdão, o dom da vida.
A segunda leituraLeitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Colossenses
Col 1, 12-20 apresenta um hino que celebra a realeza e a soberania de Cristo sobre toda a criação; além disso, põe em relevo o seu papel fundamental como fonte de vida para o homem. (in Dehonianos)
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Sugestões aos Leitores para bem Proclamar a PalavraLeitores:
A primeira leitura é fácil. Cuide-se da mudança do tom de voz em « - diz o Senhor do Universo - ». Leia lentamente a 2ª leitura. Julgamos que esta leitura admite e aconselha muitas cesuras para reforçar algumas expressões. Por exemplo: «Vós sabeis / como deveis imitar-nos, // pois não vivemos entre vós / desordenadamente, (atenção a esta palavra) / nem comemos de graça / o pão de ninguém. // » Que ninguém julgue que ler em público é fácil. Muito menos se atreva a ler na liturgia sem ter preparado, cuidadosamente, a leitura.
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A liturgia deste Domingo reflecte sobre o sentido da história da salvação e diz-nos que a meta final para onde Deus nos conduz é o novo céu e a nova terra da felicidade plena, da vida definitiva. Este quadro (que deve ser o horizonte que os nossos olhos contemplam em cada dia da nossa caminhada neste mundo) faz nascer em nós a esperança; e da esperança brota a coragem para enfrentar a adversidade e para lutar pelo advento do Reino.
Na primeira leituraLeitura da Profecia de Malaquias
Mal 3, 19-20a, um “mensageiro de Deus” anuncia a uma comunidade desanimada, céptica e apática que Jahwéh não abandonou o seu Povo. O Deus libertador vai intervir no mundo, vai derrotar o que oprime e rouba a vida e vai fazer com que nasça esse “sol da justiça” que traz a salvação.
O EvangelhoEvangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Lc 21, 5-19 oferece-nos uma reflexão sobre o percurso que a Igreja é chamada a percorrer, até à segunda vinda de Jesus. A missão dos discípulos em caminhada na história, é comprometer-se na transformação do mundo, de forma a que a velha realidade desapareça e nasça o Reino. Esse “caminho” será percorrido no meio de dificuldades e perseguições; mas os discípulos terão sempre a ajuda e a força de Deus.
A segunda leituraLeitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Tessalonicenses
2 Tes 3, 7-12 reforça a ideia de que, enquanto esperamos a vida definitiva, não temos o direito de nos instalarmos na preguiça e no comodismo, alheando-nos das grandes questões do mundo e evitando dar o nosso contributo na construção do Reino. (in Dehonianos)
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Sugestões aos Leitores para bem Proclamar a PalavraLeitores:
O narrador vai introduzindo os testemunhos dos irmãos. O tom de voz do narrador deve diferenciar-se do das testemunhas. Uma pausa mais longa (3 segundos) deve preceder e suceder cada testemunho. (São maus leitores todos quantos têm horror às pausas.) Atenção a algumas palavras: azorrague, proibida, ressuscitar-nos-á, intimado, resolutamente, desprezo, sujeitaram, suplício.
Nem sempre é fácil tornar audível um texto escrito, porque a pontuação escrita nem sempre coincide com a falada. Temos um exemplo disso na 2ª leitura. Vejamos a 1ª frase: «Jesus Cristo, nosso Senhor, / e Deus, nosso Pai / que nos amou / e nos deu, pela sua graça, eterna consolação e feliz esperança, // confortem os vossos corações / e os tornem firmes em toda a espécie de boas obras e palavras. /// » Nota: (cada / = 1 segundo de pausa); não ligue à outra pontuação. Tente fazer de modo semelhante, seguindo o sentido da frase e do texto, segundo a sua oralidade.
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A liturgia deste Domingo propõe-nos uma reflexão sobre os horizontes últimos do homem e garante-nos a vida que não acaba.
Na primeira leituraLeitura do Segundo Livro dos Macabeus
2 Mac 7, 1-2.9-14, temos o testemunho de sete irmãos que deram a vida pela sua fé, durante a perseguição movida contra os judeus por Antíoco IV Epifanes. Aquilo que motivou os sete irmãos mártires, que lhes deu força para enfrentar a tortura e a morte foi, precisamente, a certeza de que Deus reserva a vida eterna àqueles que, neste mundo, percorrem, com fidelidade, os seus caminhos.
No EvangelhoEvangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Lc 20, 27-38, Jesus garante que a ressurreição é a realidade que nos espera. No entanto, não vale a pena estar a julgar e a imaginar essa realidade à luz das categorias que marcam a nossa existência finita e limitada neste mundo; a nossa existência de ressuscitados será uma existência plena, total, nova. A forma como isso acontecerá é um mistério; mas a ressurreição é uma certeza absoluta no horizonte do crente.
Na segunda leituraLeitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Tessalonicenses
2 Tes 2, 16 __ 3, 5 temos um convite a manter o diálogo e a comunhão com Deus, enquanto esperamos que chegue a segunda vinda de Cristo e a vida nova que Deus nos reserva. Só com a oração será possível mantermo-nos fiéis ao Evangelho e ter a coragem de anunciar a todos os homens a Boa Nova da salvação. (in Dehonianos)
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Sugestões aos Leitores para bem Proclamar a PalavraLeitores:
A 1ª leitura requer um tom de voz muito próprio. Embora a proclamação seja o estilo próprio da leitura litúrgica, aqui é temperada por um tom de voz meditativo, próprio da oração individual que convida todos a unirem-se ao pensamento e aos sentimentos de quem fala. O leitor esforçar-se-á, sem lamechice, por conseguir esse tom e sem esquecer que se trata, apesar de tudo de uma proclamação. Estude e descubra onde deve fazer as cesuras. Por exemplo: "Diante de Vós, Senhor / o mundo inteiro é como um grão de areia na balança / como a gota de orvalho que de manhã cai sobre a terra // . Atenção às interrogações: faça-as preceder de uma pausa mais longa (de 3 segundos).
Na 2ª leitura, as frases longas, a exigirem um domínio razoável da respiração, tornam a leitura difícil. Cortar frequentemente as frases equivale ou a tirar-lhes o sentido ou a roubar-lhes a força. Atenção a algumas palavras mais longas (todas as sílabas devem ser pronunciadas claramente), a começar por Tessalonicenses.
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A liturgia deste domingo convida-nos a contemplar o quadro do amor de Deus. Apresenta-nos um Deus que ama todos os seus filhos sem excluir ninguém, nem sequer os pecadores, os maus, os marginais, os “impuros”; e mostra como só o amor é transformador e revivificador.
Na primeira leituraLeitura do Livro da Sabedoria
Sab 11, 22 __ 12, 2 um “sábio” de Israel explica a “moderação” com que Deus tratou os opressores egípcios. Essa moderação explica-se por uma lógica de amor: esse Deus omnipotente, que criou tudo, ama com amor de Pai cada ser que saiu das suas mãos – mesmo os opressores, mesmo os egípcios – porque todos são seus filhos.
O EvangelhoEvangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Lc 19, 1-10 apresenta a história de um homem pecador, marginalizado e desprezado pelos seus concidadãos, que se encontrou com Jesus e descobriu nele o rosto do Deus que ama... Convidado a sentar-se à mesa do “Reino”, esse homem egoísta e mau deixou-se transformar pelo amor de Deus e tornou-se um homem generoso, capaz de partilhar os seus bens e de se comover com a sorte dos pobres.
A segunda leituraLeitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Tessalonicenses
2 Tes 1, 11 __ 2, 2 faz referência ao amor de Deus, pondo em relevo o seu papel na salvação do homem (é dele que parte o chamamento inicial à salvação; ele acompanha com amor a caminhada diária do homem; ele dá-lhe, no final da caminhada, a vida plena)... Além disso, avisa os crentes para que não se deixem manipular por fantasias de fanáticos que aparecem, por vezes, a perturbar o caminho normal do cristão. (in Dehonianos)
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